Na última terça-feira, dia 25/05, foi ao ar uma matéria sobre o fim de Lost no Scrap MTV, com a participação desta que vos escreve e do Leco Leite, representando o Teorias Lost, e também Marcelo, Pedro e Fabio, que são organizadores do Dharma Day junto com a gente. Clicando aqui você confere o programa na íntegra - a matéria sobre Lost está logo no começo do primeiro bloco.
Beijos a todos,
Ju Teixeira
9 Comentários:
Galera notícia fresquinha do site www.omelete.com. Creio que em breve nossas dúvidas serão respondidas.
Entrem no site, tem uma entrevista com Michael Emerson.
DVD de Lost terá epílogo com mais de dez minutos
Ben Linus fala das cenas que estarão entre os bônus da caixa completa
Marcelo Hessel
27 de Maio de 2010
24 comentários
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Se você não entendeu ou desgostou do final de Lost (que comentamos nesta crônica), vem aí uma segunda chance. A série completa em DVD sairá com um epílogo de 12 a 14 minutos.
O ator Michael Emerson, Ben Linus em pessoa, revelou ao G4: "Entre os bônus do DVD há o que poderíamos chamar de epílogo. Uma cena perdida. É uma coisa isolada, embora seja um período rico dentro da mitologia como um todo e que nunca foi explorado".
Marque o texto a seguir para saber exatamente a que período Emerson se refere: "São de 12 a 14 minutos que abrem uma janela para esse período inédito entre o momento em que Hurley se torna o protetor da ilha e o final da série". Lembre-se que Ben se torna o número 2 na preservação da ilha, ao lado de Hurley, e que ao entrar na igreja os dois trocam palavras sobre o período.
Assista ao vídeo com Emerson:
Legal poder ver a galera aí na tv... gostaria muito que a matéria fosse após o final! :)
Muito boa a matéria, o cuidado que cada um teve em não revelar nada do final para não estragar os que iriam assistir na AXN foi perfeito.
Parabéns e obrigado por tudo!!!
Aquela do cão ali é o final certo que Lost nao teve! hahaahah Bom, bom mesmo...foi o que esse site aqui fez: http://spacejunk.com.br/series/artigos/106-critica-lost-o-fim
E como será a vida pós Lost? Me animei a ver supernatural. eheuheuh
Tá rolando um episódio especial com a retrospectiva da 6ª temporada... vou dar uma olhada pra ver se eles dizem algo a mais...
Episódio 6x00
O episódio mostra os atores falando sobre a série até o capítulo antes da final... :(
O episódio final respondeu todas as perguntas...
...se, e somente SE, aceitarmos que tudo, absolutamente TUDO, que foi exibido no seriado faz parte de uma espécie de "subconsciente coletivo" de "almas desencarnadas" que evitam ou que simplesmente ignoram sua necessidade de "seguir em frente".
O dia-a-dia na ilha, os flashbacks, os flashforwards, as viagens no tempo, os flashsideways, parecem uma colcha de retalhos muito mal costurados, de propósito, porque são como sonhos (ou pesadelos) em comum, mais ou menos sem nexo, de diversas pessoas, mortas em épocas diferentes.
É altamente contraditório perceber que a única explicação plausível é não haver explicação nenhuma!
ATENÇÃO! SE VOCÊ NÃO VIU O EPISÓDIO FINAL DA SÉRIE, SAIBA QUE O TEXTO ABAIXO CONTÉM SPOILERS!
Por Alexandre Versignassi
Foi passar meia-dúzia de episódios da primeira temporada para todo mundo ter certeza de que a ilha era o purgatório (o lugar onde você tem que fazer estágio antes de ser aceito no céu). Tinha sentido: os primeiros flashbacks mostravam os pecados e as frustrações de cada personagem. E a ilha era o lugar das redenções. Purgatório.
Seria um bom final para uma minisérie com uma dúzia de capítulos. E era para ser isso mesmo: os produtores tinham certeza de que Lost não passaria da primeira temporada, disseram isso várias vezes.
Mas aí veio o problema: o povo gostou demais da série. E os produtores ganharam um contrato para continuar por anos no ar (num primeiro momento, a ABC queria que Lost fosse eterno, enquanto durasse a audiência). Mas e agora? Como enrolar anos pra terminar com um final que todo mundo já tinha adivinhado?
Desmentir esse final, ué! Foram várias entrevistas dizendo que, não, eles não estão mortos. Que tudo ali era real e blá blá blá. Segundo passo: bolar histórias que se fechem em si mesmas, na medida do possível, enquanto o final original, o do purgatório, esperava na geladeira. E aí tome estações da Dharma, vila dos outros, tribo dos hostis, estátua, templo, Jacob, Samuel… Ah, pegadinha: esse era o nome do Homem de Preto nos scripts. Só não usaram na história para fazer charme, para inventar “mistério” onde não havia nada.
Aí veio o último capítulo e descobrimos que realmente não havia nada. A cabeça dos criadores estava vazia. Todos os mistérios importantes eram falsos. Tinham sido concebidos sem conclusão. Claro. Se a ideia original era a de que a própria ilha fosse o purgatório, quando ela deixa de ser, por decreto dos produtores, ela própria deixa de fazer sentido. Por isso a série acabou sem falar nada sobre a natureza mitológica da ilha. Transformaram ela num mundo “Caverna do Dragão”. Uma terra sobrenatural sem um propósito convincente.
E aí… chegou a hora de o programa terminar. Mickey Mouse tinha que partir. E o que fizeram? Em vez de bolar alguma coisa que amarrasse o mínimo que fosse as (ótimas) histórias que tinham criado para ganhar tempo, os produtores pularam fora do próprio barco. Resolveram manter aquele que seria o final original. Mas com outro purgatório, a realidade alternativa, já que a ilha tinha ganho o status de “lugar real”.
Fizeram provavelmente o mesmíssimo final que tinham na cabeça lá atrás. Christian Shephard é a maior evidência disso. Vemos o caixão dele vazio logo no comecinho da série. E o próprio Christian surge para Jack no mato – mas ainda sem falar nada.
Ele só falaria no final da primeira e única temporada imaginada originalmente para Lost. A cena: Jack encontraria Christian na praia (ou em uma eventual igrejinha que tivessem contruído na ilha). E…
- Pai, o que vc está fazendo aqui se está morto?
- O que VOCÊ está fazendo aqui, Jack?
- Então eu morri! Todo mundo aqui morreu…
Fim.
E seria bom. O problema foi colocar esse final agora, improvisado, como se nada tivesse acontecido entre a primeira e a última temporada.
É disso que boa parte dos fãs reclamou. Só que, na real, não aconteceu nada mesmo entre a primeira e a última. Histórias inconclusivas não são histórias. São passatempos. As viagens no tempo, os templos, a coisa de apertar o botão a cada 108 minutos para salvar o mundo… Foram brincadeiras bem legais. Mas soltas, sem nenhuma relevância para a história que tinham para contar.
Vender essas brincadeiras como elementos que formariam uma saga foi estelionato. Para piorar, a própria Lostpedia estava cheia de idéias de fãs que dariam conta de resolver tudo. De fundir aquela miríade de histórias sem pé nem cabeça numa narrativa coerente. A criatividade coletiva dos fãs tinha ultrapassado com folga a dos produtores. Mas eles preferiram fechar os olhos. Para um pecado desses, não tem purgatório.
O comentario acima vem da revista superinteresante.
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