Matthew Fox falou com o New York Times sobre o final de LOST e o fato dos fãs que ainda estão insatisfeitos com o Finale. O leitor Edson deu a dica nos comentários aqui do blog e trago para vocês a entrevista...
NYT: Você não acha estranho ainda promover a série após três meses de seu final?
MF: Só porque terminou na TV não significa que terminou. Com o lançamento do DVD muita gente ainda está assistindo a série ou começando a assistir, então ainda há um grande público que não passou pela experiência. Não acho estranho, agora estamos em direção ao verdadeiro fim.
NYT: Você está entree os atores que resolveram não falar nada após o final da série?
MF: Não foi intencional para mim, acho que Lindelof e Cuse sabiam que surgiriam muitas perguntas sobre como a série terminou. Ouvi que alguns fãs não ficaram satisfeitos com isso.
NYT: As pessoas nas ruas chegam para você e dizem algo como "Ei, bela morte"?
MF: Sempre de maneira positiva. Eles amaram. Eles realmente gostaram das seis temporadas. Eu acho que a mídia tentou criar um pouco de, sabe, "algumas pessoas não ficaram totalmente satisfeitas com o final", e querem fazer alguma coisa além disso. Eu realmente não senti isso por aí. Se há pessoas que ficaram desapontadas, pelo menos perto de mim, eles nunca se manifestaram.
NYT: Você o discurso de Damon Lindelof falando sobre as reações negativas ao Finale recebidas pelo Twitter?
MF: Penso assim, não se pode agradar a todos. Damon sabia disso. Todos sabíamos. Há uma parte dos fãs que apenas se importaram com as questões que não podiam ser respondidas. Algumas grandes questões que a série fez são grandes, questões filosóficas, que temos que lidar em nossas vidas. Então, acho que algumas pessoas viram LOST com maior intensidade que o normal porque sentiram que havia questões que eles queriam respondidas, mas que eles não conseguem responder para si. Estas pessoas, provavelmente, terão que lidar com isso o resto de suas vidas.
NYT: Você tinha suas teorias sobre como tudo terminaria?
MF: Nunca passei muito tempo tentando descobrir para onde tudo iria. Nunca pressionei Damon para saber. Mas fiquei sabendo muito antes sobre a imagem final. Os olhos fechando. Mas como aquele momento chegaria e o que significaria para Jack, nunca soube. Apenas que seria como uma redenção para ele. Então apenas confiei em Damon para nos levar por um caminho que funcionasse, e cada script que lia, eu fica entusiasmado como todos os fãs.
NYT: Então você sabia muito antes sobre a imagem final e que Jack morreria?
MF: Damon foi incrível me contando isso, mas escondendo como chegaríamos até lá, o que eu gostei muito. Sempre quisemos trabalhar essa parte do heroísmo. Estávamos introduzindo ele como um médico-herói, que de repente percebia que isso o deixava desconfortável. E então o derrubamos por três ou quatro temporadas. Então, depois de quatro temporadas ele era um suicída pronto para morrer, e um homem acabado e perdido. As duas temporadas finais o trouxeram de volta, para uma espécie de redenção e para um sacrifício.
NYT: Você fez algo especial para gravar as cenas finais?
MF: Sabíamos que seria muito emocional. Muita gente estava lá: Damon estava. Bryan Burk, Carlton Cuse. Minha esposa. Gravar aquilo depois de seis anos daquele homem batalhador, chegar ao momento onde ele seguia em frente - mesmo sem saber se havia algo - mas cheio de paz, foi um dia emocionante. Não ficava pensando no queria viria depois, mas ao mesmo tempo estava.
NYT: Essa foi a última cena que gravou para a série?
MF: Queríamos que fosse, mas a logística das gravações não deixaram. O finale teve seis semanas de gravações, e na época fiquei emocionalmente e fisicamente exausto e abatido. Lembro de sair daquele dia, totalmente molhado e cansado, coberto de sangue falso, pensando "Deus, espero estar saindo do set pela última vez". Mas tínhamos ainda alguns dias a mais, que também foram ótimos.
NYT: Após esses anos todos na série e na televisão, como se sente com sua primeira indicação ao Emmy?
MF: Para mim, isso significa muito. Estou feliz por ver Damon e Carlton indicados como roteirista, e Jack Bender como diretor, e a série e alguns outros amigos do elenco indicados. Não vou mentir para você. é muito bom ter reconhecimento como esse. Estou pensando na festa que terei com as pessoas que passei seis anos fazendo a série. Esse pode ser o último momento que teremos juntos. A não ser que a série seja indicada também para o Globo de Ouro.
Olha, eu não era muito fã de Jack (ou Matthew Fox) até pouco mais da metade de LOST. Mas é inegável que ele cresceu muito e acabou me conquistando e convencendo na hora que a série mais precisou dele. O que eu sentia falta em Fox, uma sensação de comprometimento com a série, ficou muito evidente no final. Hoje, bato palmas para ele, por seu trabalho, e torço para vê-lo por aí em vários filmes, já que esse é o objetivo dele para a carreira agora.
Desejo toda a sorte para ele e o elenco de LOST no próximo dia 29 de Agosto, Domingo, na premiação do Emmy 2010.
Grande abraço, stay LOST!
Leco Leite
NYT: Você não acha estranho ainda promover a série após três meses de seu final?
MF: Só porque terminou na TV não significa que terminou. Com o lançamento do DVD muita gente ainda está assistindo a série ou começando a assistir, então ainda há um grande público que não passou pela experiência. Não acho estranho, agora estamos em direção ao verdadeiro fim.
NYT: Você está entree os atores que resolveram não falar nada após o final da série?
MF: Não foi intencional para mim, acho que Lindelof e Cuse sabiam que surgiriam muitas perguntas sobre como a série terminou. Ouvi que alguns fãs não ficaram satisfeitos com isso.
NYT: As pessoas nas ruas chegam para você e dizem algo como "Ei, bela morte"?
MF: Sempre de maneira positiva. Eles amaram. Eles realmente gostaram das seis temporadas. Eu acho que a mídia tentou criar um pouco de, sabe, "algumas pessoas não ficaram totalmente satisfeitas com o final", e querem fazer alguma coisa além disso. Eu realmente não senti isso por aí. Se há pessoas que ficaram desapontadas, pelo menos perto de mim, eles nunca se manifestaram.
NYT: Você o discurso de Damon Lindelof falando sobre as reações negativas ao Finale recebidas pelo Twitter?
MF: Penso assim, não se pode agradar a todos. Damon sabia disso. Todos sabíamos. Há uma parte dos fãs que apenas se importaram com as questões que não podiam ser respondidas. Algumas grandes questões que a série fez são grandes, questões filosóficas, que temos que lidar em nossas vidas. Então, acho que algumas pessoas viram LOST com maior intensidade que o normal porque sentiram que havia questões que eles queriam respondidas, mas que eles não conseguem responder para si. Estas pessoas, provavelmente, terão que lidar com isso o resto de suas vidas.
NYT: Você tinha suas teorias sobre como tudo terminaria?
MF: Nunca passei muito tempo tentando descobrir para onde tudo iria. Nunca pressionei Damon para saber. Mas fiquei sabendo muito antes sobre a imagem final. Os olhos fechando. Mas como aquele momento chegaria e o que significaria para Jack, nunca soube. Apenas que seria como uma redenção para ele. Então apenas confiei em Damon para nos levar por um caminho que funcionasse, e cada script que lia, eu fica entusiasmado como todos os fãs.
NYT: Então você sabia muito antes sobre a imagem final e que Jack morreria?
MF: Damon foi incrível me contando isso, mas escondendo como chegaríamos até lá, o que eu gostei muito. Sempre quisemos trabalhar essa parte do heroísmo. Estávamos introduzindo ele como um médico-herói, que de repente percebia que isso o deixava desconfortável. E então o derrubamos por três ou quatro temporadas. Então, depois de quatro temporadas ele era um suicída pronto para morrer, e um homem acabado e perdido. As duas temporadas finais o trouxeram de volta, para uma espécie de redenção e para um sacrifício.
NYT: Você fez algo especial para gravar as cenas finais?
MF: Sabíamos que seria muito emocional. Muita gente estava lá: Damon estava. Bryan Burk, Carlton Cuse. Minha esposa. Gravar aquilo depois de seis anos daquele homem batalhador, chegar ao momento onde ele seguia em frente - mesmo sem saber se havia algo - mas cheio de paz, foi um dia emocionante. Não ficava pensando no queria viria depois, mas ao mesmo tempo estava.
NYT: Essa foi a última cena que gravou para a série?
MF: Queríamos que fosse, mas a logística das gravações não deixaram. O finale teve seis semanas de gravações, e na época fiquei emocionalmente e fisicamente exausto e abatido. Lembro de sair daquele dia, totalmente molhado e cansado, coberto de sangue falso, pensando "Deus, espero estar saindo do set pela última vez". Mas tínhamos ainda alguns dias a mais, que também foram ótimos.
NYT: Após esses anos todos na série e na televisão, como se sente com sua primeira indicação ao Emmy?
MF: Para mim, isso significa muito. Estou feliz por ver Damon e Carlton indicados como roteirista, e Jack Bender como diretor, e a série e alguns outros amigos do elenco indicados. Não vou mentir para você. é muito bom ter reconhecimento como esse. Estou pensando na festa que terei com as pessoas que passei seis anos fazendo a série. Esse pode ser o último momento que teremos juntos. A não ser que a série seja indicada também para o Globo de Ouro.
Olha, eu não era muito fã de Jack (ou Matthew Fox) até pouco mais da metade de LOST. Mas é inegável que ele cresceu muito e acabou me conquistando e convencendo na hora que a série mais precisou dele. O que eu sentia falta em Fox, uma sensação de comprometimento com a série, ficou muito evidente no final. Hoje, bato palmas para ele, por seu trabalho, e torço para vê-lo por aí em vários filmes, já que esse é o objetivo dele para a carreira agora.
Desejo toda a sorte para ele e o elenco de LOST no próximo dia 29 de Agosto, Domingo, na premiação do Emmy 2010.
Grande abraço, stay LOST!
Leco Leite
1 Comentários:
Putz, muito cara de pau dele falar que foi culpa da mídia a decepção das pessoas com o final
Isso é só pra voces verem o tipo de pessoas que andaram adimirando nos últimos 6 anos.
Isso ele fala de um seriado, imagine se ele fosse um político ?
Por isso que temos que ser muito criticos e criteriosos antes de ficar endeusando esses Losts da vida.
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