sexta-feira, 24 de abril de 2009

Cuse e Lindelof na Bullz-Eye!

Atendendo a pedidos e por indicação do Rômulo Cesar, trago a entrevista de Carlton Cuse e Damon Lindelof ao Bullz-Eye. O blog LOST Portugal fez uma tradução e fiz uns ajustes.

Como sempre temos mais uma divertida entrevista da dupla, que acaba contando algumas coisas que podem ser spoilers, eu vejo como pequena dicas. Mas se não quiser saber, eu deixei esses trechos em negrito, assim, é só pular as partes escuras assim como Danielle Rousseau fugia dos "Sussurros"...

Carlton Cuse: Olá Will!

Damon Lindelof: Olá, Will!

Bullz-Eye: Olá, como estão?

DL: Muito bem!

BE: Excelente. Bem, em primeiro lugar, peço que identifiquem suas vozes, para depois não ser tão díficil de transcrever.

CC: Claro. Eu sou o Carlton e tenho a voz um pouco mais grave.

DL: E o Damon tem a voz mais nasalada.

BE: Fantástico. Então estou pronto. Bem, não sei se disseram porque queríamos falar com vocês, mas “Lost” saltou para o primeiro lugar no Bullz-Eye’s TV Power Rankings.

DL: Isso é muito bom!

CC: Estamos lisonjeados.

DL: Sim. É fantástico.

BE: É a primeira vez que a série atinge o 1º lugar, acho eu. Tem estado sempre nos primeiros 10, mas nunca foi nº 1.

CC: Quem é que derrubamos do topo da tabela?

BE: “Mad Men.”

DL: Oh, uau! Como grande admirador de “Mad Men,” não há maior honra que, pelo menos temporariamente, tirar-lhes o lugar.

BE: Então, foi muito libertador para vocês terem estabelecido uma data definitiva para o final da série? Ou tinham uma visão suficiente do objetivo final que isso não foi assim tão importante como poderia parecer?

CC: Não, basicamente, negociar a data final foi crítico para nós, porque tínhamos uma mitologia, mas não sabíamos se essa mitologia tinha de durar dois anos ou nove anos e, como resultado, estávamos meio paralisados. Isto foi tudo por volta do início da 3ª temporada, e tínhamos os nossos personagens presos em jaulas, e acho que isso foi porque o Damon e eu… estávamos presos em jaulas em sentido figurado. Bem, está bem, estávamos literalmente presos em jaulas também. Mas como não sabíamos quanto tempo tínhamos para fazer durar a mitologia, estávamos travados, e acho que a audiência sentiu muito que estávamos assim. E a data final nos ajudou a desbloquear a situação com a emissora, em termos de reconhecer que provavelmente a melhor coisa para a série seria que nós resolvêssemos e anunciássemos quando a série iria acabar.

BE: Tem tido muito sucesso com esta temporada, por isso acho que o “desbloqueamento” foi bastante eficaz.

DL: Sem dúvida.

BE: Então acham que a greve dos roteiristas deu uma oportunidade para, senão para realmente se sentarem e escreverem, pelo menos considerarem algumas idéias para a temporada seguinte?

DL: Não, para ser completamente franco, durante a greve não falamos nada sobre a série. Levamos o pressuposto da greve muito a sério, no sentido em que não podíamos falar da série sem quebrar o acordo do sindicato. O que nos deu foi um intervalo entre os primeiros oito episódios da 4ª temporada e o que acabaram por ser os últimos seis, em que tivemos de fato a oportunidade de ver o que os fãs pensavam dos episódios antes de regressarmos e filmarmos os seis finais. De outra forma, seria muito como acontenceu na 5ª temporada, no passado ano, onde o grosso da escrita foi feito antes sequer da série estrear. É sempre bom descansar o cérebro quando se trabalha numa série como “Lost”, mas os cem dias que estivemos em greve não foram para desenvolvermos novos aspectos da história.

BE: Qual é a dificuldade em manter segredos por revelar numa série como “Lost”, onde todos os fãs estão constantemente tentando descobrir coisas?

CC: Bem, acho que há um pequeno segmento da audiência que quer “spoilers” e que quer saber o que está acontecendo. Sabe, há 425 pessoas na série e é filmada no Hawaii, e basicamente, todas as praias no Hawaii são de livre acesso e abertas ao público, por isso é possível que as pessoas que querem saber coisas cheguem lá e tirem fotografias com lentes de longo alcance enquanto filmamos e descubram coisas. Nós tentamos muito manter as coisas secretas. Tentamos manter a série o mais secreta possível, mas sabemos que isso é quase uma impossibilidade. Mas esperamos realmente que a maioria dos fãs queiram que a experiência de “Lost” seja uma surpresa, e isso é uma das coisas que é mais… quero dizer, quase mais que qualquer outra coisa, foi o que tentamos fazer enquanto contadores de histórias: tornar a série surpreendente e inesperada. Se souber as coisas com antecedência, não vai desfrutar tanto da série.

BE: Fiquei muito satisfeito por ver o Hurley tratar das dores de cabeça das viagens no tempo desta temporada.

DL: Não é o único.

BE: Mas, claro, também foi uma boa desculpa para trazer alguns dos atores convidados de outras temporadas.

DL: O quê, as viagens no tempo?

BE: Sim.

DL: É verdade. Mas a verdade é que a série sempre teve algo de viagens no tempo, no sentido em que durante 3 temporadas houve flashbacks e depois na última temporada os flash-forwards. Por isso a idéia de saltitar pelo tempo numa forma de contar histórias não-linear, permite-nos trazer de volta personagens que morreram ou que, em alguns casos, estão enterrados. Mas agora que a série não está apenas a tratar de viagens no tempo na forma em como a história é contada, mas as viagens no tempo são a própria história, isso abre ainda mais portas. Por isso quando um ator lê que vai morrer na série, basicamente pergunta “Ok, mas… ainda tenho de vir para a semana?”

BE: As viagens no tempo eram um aspecto em que tinham pensado desde o ínicio ou foi uma coisa que surgiu depois?

CC: Não, quer dizer, acho que, se olhar para trás, há na série bastante pistas sobre as viagens no tempo. Obviamente, começamos com “Flashes Before Your Eyes”. Vimos que o Desmond, numa espécie de resultado de ter sido atingido quando a escotilha implodiu, tinha uma habilidade de ver eventos futuros e depois começou a viajar conscientemente. E vimos o Sayid ouvir uma emissão de rádio e enquanto tenta sintonizá-lo, ouvimos música de rádio dos anos 40, tivemos um vislumbre da estátua dos quatro dedos. Sentimos que tínhamos mais ou menos preparado o caminho para que não fosse inesperado quando tornássemos as viagens no tempo mais abertas. Por isso foi uma coisa que soubemos desde muito cedo, mas que não poderia aparecer a uma distância muito grande do fim da série.

BE: Mesmo com todas as pessoas que já apareceram durante a temporada, houve alguém que quisessem trazer de volta e não foi possível por conflitos de calendário?

DL: Sabe, nem por isso, claro que, quando estávamos fazendo 23 ou 24 episódios por temporada e isso durava de Setembro a Maio, esse tipo de conflito era um grande problema para nós. Mas agora, como podemos filmar durante um maior espaço de tempo antes de a série começar efetivamente a ser transmitida, temos mais abertura com a disponibilidade dos atores. A Fionnula Flanagan, por exemplo, que faz de Eloise Hawking, faz parte do elenco da série da Showtime “A Irmandade” e não estava disponível para nós no final do episódio 2, e quase não estava disponível para o que acabou por ser o episódio 6, o que se chama “316”, mas filmamos essas cenas mais tarde e encaixamos na edição porque era muito importante para a história ter a Eloise Hawking a ser aquela personagem. Por isso tivemos sorte no sentido em que não houve nenhuma história que quisessemos contar que fosse impedida pela falta de disponibilidade do ator.

BE: Ok, agora tenho uma série de perguntas de leitores, por isso preparem-se.

CC: Uh-oh.

BE: Será possível que os chamados “Losties” estejam presos numa espécie de ciclo temporal em que continuam a viajar no tempo sem envelhecer?

CC: Quer dizer, uma das coisas que tentamos fazer muito cuidadosamente é evitar confirmar ou desmentir teorias. Esse é assim o grande aspecto social de “Lost”, que serve para você perguntar “O que é isto?”. Fazer suas próprias interpretações. Para nós, é uma parte importantíssima da série, e deixamos as coisas intencionalmente ambíguas para que esse tipo de conversas possa surgir e ter lugar. Por isso vou só dizer que é uma teoria muito interessante e que não confirmamos ou desmentimos a sua precisão.

BE: Vamos descobrir qual é a relação do Richard com a ilha?

DL: Richard Alpert? Absolutamente.

CC: Não estão divorciados, mas ainda sentem qualquer coisa um pelo outro?

DL: Sim, é exatamente isso. Estão divorciados, mas ele tem direitos de visita em finais-de-semana alternados e ainda duas semanas no Verão.

BE: Fantástico. E tenho a certeza que essa era exatamente a resposta que queriam.

DL: Sim. Mas, sim, vamos saber muito mais sobre o Richard e porque é que ele não tem rugas.

BE: De quem foi a idéia de meter a frase “o teu amigo com eyeliner”?

CC: Sabe, acho que foi só uma daquelas coisas… uma das coisas que aprendemos enquanto roteiristas foi que, se as pessoas fazem determinadas observações, então é melhor endereçá-las. E as pessoas estavam perguntanado “aquele tipo usa eyeliner?”. E a resposta é “não, é só uma determinada característica”, mas como umas cinco pessoas nos perguntaram isso, pensamos que seria engraçado meter isso no argumento.

BE: Eu estava no painel do TCA quando alguém perguntou isso.

DL: Sim, uma senhora fez essa pergunta e nós ficamos “Bem, ainda bem que fizemos o Sawyer dizer qualquer coisa sobre isso!”. Esse episódio já tinha sido filmado antes da pergunta ter sido feita e foi muito tentador dizer “Oh, vamos falar disso na série”, mas isso teria estragado a surpresa.

BE: No episódio “Namaste,” viu-se uma mulher por detrás da Sun. Foi um erro de produção?

DL: Não sabemos do que está falando.

BE: Está certo. E, correndo o risco de fazer uma pergunta a qual vocês escolhem não responder, porque é que a Sun não viajou para trás no tempo com os restantes Oceanic Six?

CC: A série vai responder a essa pergunta.

BE: Pelo menos duas pessoas exigiram veementemente saber do paradeiro de Rose e Bernard.

DL: Essa é uma excelente pergunta, e seguida de “onde está o Vincent”, é provavelmente a pergunta que mais nos fazem sobre a série. E “onde está o Faraday?” e “porque é que nenhum dos outros personagens pergunta por ele?”

BE: Essa estava a seguir na minha lista.

DL: Eu sabia. Direi apenas que o paradeiro de todos esses personagens será tratado muito especificamente nas próximas semanas.

BE: Então antes ou, pelo menos durante, o season finale?

DL: Sim. Dentro da 5ª temporada, o paradeiro de todos esses personagens será discutido ou determinado.

BE: Iremos descobrir porque é que a Libby estava no hospital psiquiátrico e se ela conhecia o Hurley antes da ilha?

CC: Não, achamos que resolvemos o destino da Libby e, para os fãs ainda obcecados com a Libby, talvez a certa altura escrevemos uma história tipo “Star Wars” sobre a história de Libby, mas não achamos que esse seja um ponto importante do enredo.

BE: Isto pode ser dentro da mesma linha, mas... alguma vez saberemos o que é que o Boone estava tentando dizer a Shannon antes de morrer?

DL: Oh, quer dizer quais seriam as suas últimas palavras se ele tivesse aguentado mais cinco segundos? Acho que nunca vamos descobrir, porque o Boone está morto e a Shannon também, por isso se alguma coisa é discutível na história da série, será isso.

BE: O Walt terá algum papel no futuro?

CC: Uh…Acho que não vou comentar isso porque, sabe, dizer qualquer coisa seria dizer demasiado.

BE: Vamos ver mais da parte da frente da estátua?

DL: Porquê, não gostou das costas?

BE: Lamento, precisamos de mais.

DL: E se for de lado? Ou uma vista aérea? Vamos negociar.

CC: O problema é o guarda-roupa, a sério. No que diz respeito a estátuas, muitas delas estão nuas, é preciso imensa roupa para as vestir e os figurinistas estão tentando encontrar uma roupa apropriada para cobrir a estátua antes de podermos mostrar.

BE: Então é assim uma espécie de Dr. Manhatan.

DL: É exatamente isso. Excepto que o “Watchmen” teve uma classificação para “Maiores de 16” e nós estamos na ABC. Por isso, sabe, não iremos ver o quinto dedo da estátua, se me faço entender.

BE: Veremos mais a estátua antes do final da temporada?

DL: Antes do fim da série, não é, Carlton?

CC: Uh…vamos vê-la antes do fim da série.

BE: Um dos outros roteiristas queria que eu os elogiasse pelo uso do raramente utilizado “quadrado amoroso”, com with Jack, Sawyer, Kate, e Juliet.

DL: De fato, nos referimos a isso como quadrângulo. É mais requintado que quadrado, mas realmente uma forma com quatro lados é uma forma com quatro lados.

CC: Não, porque o que se passa com um quadrângulo é que algumas vezes as distâncias são menores que outras, e isso é de fato uma metáfora mais apropriada, porque as vezes dois dos lados podem estar mais próximos que os outros, enquanto que num quadrado os lados estão sempre todos a mesma distância.

DL: Uau, nunca tinha visto tal precisão geométrica aplicada aos relacionamentos entre personagens.

CC: Isto resume os meus conhecimentos de matemática, em duas frases.

DL: Se ao menos isso fosse verdade.

BE: Fala-se muito na Internet sobre uma morte que “abalará os fãs da mesma forma que a do Charlie”.

DL: Isso não foi certamente dito por nenhum de nós.

BE: Não, acho que foi alguém que citou alguém, que provavelmente não se sabe quem foi.

DL: Só dizemos que não gostamos de falar na morte dos personagens porque toda a atenção fica focada em “Quem vai viver e quem vai morrer?”. Mas estou disposto a adiantar que a comunidade online não sabe tanto como pensa que sabe sobre a forma como vamos terminar esta temporada. O Carlton e eu temos sido particularmente desonestos com alguns dos atores, em termos de induzir em erros certos destinos. Por isso calculo que, mesmo no final da temporada, as pessoas vão questionar-se sobre a veracidade destas afirmações online. Não me sentiria bem a dizer algo sobre uma morte que rivalizasse com o impacto da do Charlie.

BE: Então as conversas sobre o Mark Pellegrino supostamente fazer de Jacob caem na mesma categoria?

CC: Sabe, obviamente o Mark Pellegrino foi contratado para a série, mas desatar a fazer afirmações sobre o que ele vai fazer na série... Acho que as pessoas estão adiantando as coisas. Tudo o que podemos dizer é que ele é um excelente ator e que estamos muito contentes por ele estar na série. Mas achamos que as pessoas vão ficar surpreendidas com seu personagem e a sua história.

DL: Ouvi dizer que o Sir Anthony Hopkins ia fazer Jacob. Foi o rumor que eu ouvi.

BE: Vou ver se consigo manter esse.

DL: OK. Boa sorte.


BE: Está bem, esta é um bocadinho complicada, mas tem o potencial para ser reveladora. Se tivessem de escolher um livro para os fãs de “Lost” lerem para entenderem o que se passa, seria “Slaughterhouse 5,” “A Wrinkle in Time,” “A Separate Reality,”, “As Crónicas de Narnia” ou “Valis”? E tenho de admitir que não conheço o último.

DL: É um livro do Philip K. Dick. Hmm…Acho que a minha escolha pessoal estaria de acordo com a do Carlton, que seriam os livros de Narnia. Primeiro porque é uma série de livros que por vezes segue as mesmas personagens mas que também as abandona para seguir personagens completamente diferentes. Segundo porque é uma história mais épica que se dirige para uma conclusão igualmente épica. Haverá muitos parelelismos, achamos nós, entre esse universo e o de “Lost” quando tudo terminar.

CC: Especialmente no que diz respeito aos faunos.

DL: Oh, que grande spoiler!

BE: Houve algum dos flashback de uma das temporadas anteriores que não tenha resultado tão bem como vocês pretendiam quando o imaginaram originalmente?

CC: Bem, estávamos muito excitados na sala dos roteiristas e depois, obviamente, prosseguimos com a idéia de fazer um flashback sobre como é que o Jack tinha feito as tatuagens, mas esse não foi um episódio que, quando olhamos para ele, tenha sido marcante na série. Foi nesse episódio que ficamos mais convencidos que nunca que tínhamos de negociar uma data final, para que não tivéssemos de descobrir como é que o Jack tinha pego uma micose. Foi nesse ponto da série em que nos sentimos como… foi na altura em que negociamos a data final que conseguimos mergulhar mais profundamente na linha temporal mitológica e isso foi muito útil. Termos percebido que os flashbacks eram limitados. Os primeiros, onde descobríamos que o Hurley tinha ganhado na loteria ou que a Kate era uma fugitiva ou que o Locke estava numa cadeira de rodas, esses eram realmente empolgantes, mas quando se chega ao quinto ou ao sexto, tornam-se cada vez menos interessantes. Então para nós, os flashbacks da 3ª temporada… foram uma espécie de ponto de virada para nós, essa história em particular.

BE: E, finalmente, qual foi o episódio favorito de vocês na quinta temporada até agora?

DL: Pessoalmente, acho que “The Life and Death of Jeremy Bentham” foi um dos melhores para escrevermos, e acho que o Terry (O’Quinn) foi incrível. Quando escrevemos a cena onde, basicamente, começa com um homem prestes a enforcar-se e termina com esse mesmo homem a ser assassinado, é uma daquelas cenas onde fica “Uau, há alguma maneira de fazermos isto funcionar?”, e acho que é um reconhecimento para o Terry e para o Jack Bender, que realizou a cena, que não seja a coisa mais ridícula de sempre. Obviamente, o Carlton e eu e os roteiristas sabemos das visitas do Locke aos outros personagens desde a 3ª temporada, porque no final da 3ª, o Jack mostra a Kate o obituário, foi a casa funerária, ele está chorando a morte do Locke. E foi a morte do Locke que o levou a gritar “Temos de voltar!” Então estávamos a trabalhar neste episódio há tanto tempo que, quando finalmente chegou a altura de contar a história e escrevê-la e uma vez que todas as peças se tinham encaixado, foi como “Uff!” Foi como se a secretária nunca estivesse limpa até o termos feito. É um roteiro do qual estou pessoalmente muito orgulhoso, e gostei realmente da forma como o episódio ficou.

CC: Sabe, devo dizer que, quando fala em episódios da temporada, vimos um episódio que… bem, vai ser o 14º episódio da temporada. Chama-se “The Variable” e é um episódio excelente também. Estamos muito satisfeitos e orgulhosos dele. E também acontece que é, por coincidência, o 100º episódio da série. Não foi que nós… não estávamos preocupados em fazer nada particularmente especial para o 100º episódio da série, mas este episódio saiu mesmo bem, e estamos ansiosos para que os fãs o vejam. Obviamente, não quero dizer nada de específico sobre ele, só que reparem no título. Mas achamos que vai ser muito bem recebido. Concordo com o Damon, no entanto. Acho que o “Bentham” é o meu preferido. Mas se tivesse de escolher outro, seria “The Variable”.

BE: Oh, uma última para ti, Damon: já que vai ser um dos roteiristas, iremos ver Khan no novo “Star Trek II”?

DL: Uh, sem comentários. Mas boa tentativa.

BE: Achei que era melhor deixar para o fim. Obrigado por falarem conosco, fico muito grato e sei que falo por todos quando digo que estamos desejosos de ver o resto da temporada--- e da série… desenvolver-se.

CC: Muito obrigado!

DL: Obrigado! E,por favor, transmita a todos no site e a todos os fãs que o frequentam que estamos muitíssimo lisonjeados e nos sentimos muito gratos pelo primeiro lugar e que faremos tudo ao nosso alcance para estarmos a altura.

BE: Vamos cruzar os dedos por vocês.

DL: Obrigado.

Grande abraço e namastê!

Leco Leite

6 Comentários:

DeChamps disse...

Leiam... Compensa!

Anônimo disse...

Excelente entrevista, vale a pena ler. Os comentários sobre as dificuldades com as estátuas foi bastante engraçado por sinal.. haha
E pelo visto a mulher que apareceu atrás da Sun, não foi um erro, ou alguém da equipe perdida pelo set xD

Getulio Lucio disse...

sem comentários... os caras são muito gente fina..., parecem muito humildes e isso é bom.

Unknown disse...

Achei a entrevista super legal! :D

Só confirmaram a minha certeza que até o final da série todos os mistérios serão esclarecidos!

Luciano disse...

Entrevista bastante franca para o contexto dos caras, especialmente em relação à viagens no tempo e à "loura do banheiro" de Namaste.

Mas também demonstra o lado "Ben Linus" que o Darton tem, na verdade eu diria que eles são uma mistura de Ben, James e Jin ( antes de aprender inglês), um tanto é ardiloso, outro tanto é aquilo que queremos ouvir e o resto não dá pra entender nada.

Ele disse...

Interessante a questão de "As Crônicas de Nárnia" ter sido o livro escolhido. Vale lembrar que ao final da aventura épica, depois de os protagonistas terem vivido diversas experiência e muito tempo - mesmo - ter se passado, eles voltam ao ponto de origem, como se nada - nada - tivesse acontecido! Eles guardam a lembrança, é verdade, mas para todos os fins, tudo não durou mais do que alguns segundos e não teve qualquer implicação definitiva na vida dos personagens...

Hmm.. seria este o destino final dos Oceanic?

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