sábado, 13 de fevereiro de 2010

Detalhes de "What Kate Does"

Não foi um grande episódio, na minha opinião, mas nem por isso deixou de trazer algumas informações importantes e até recapitulações de coisas que ficaram pra trás como a doença citada por Rousseau logo na primeira temporada e abordada superficialmente na temporada passada ao vermos a equipe francesa chegar ao Templo e ser atacada pelo Monstro de Fumaça.

Mas antes de começarmos a falar de “What Kate Does”, vou incluir algo que passou em branco no post do último episódio.
Desde que fomos apresentados ao interior do Templo, o vislumbre da estrutura do local, sua arquitetura e a decoração nos trouxe mais mistérios ainda mas uma sugestão em uma imagem que lá está pode explicar e sanar algumas dúvidas com relação a Jacob e seu adversário.
Já vimos em LOST referências a diversas culturas. Dessa vez nos deparamos com a mitologia Hindu que é uma das mais antigas do mundo [estima-se que já exista há cerca de 8000 anos]. A estátua da imagem representa 3 divindades: Brahma, Vishnu e Shiva. O importante a se destacar é que na cultura hindu os vários deuses existentes são representações de um Deus Único. O mesmo deus da destruição é também o deus da criação. O que dá a vida é também o que traz a morte. Assim sendo a dualidade denotando bem e mal não existe, o que explicaria a relação entre Jacob e o MIB, já que ainda não conseguimos definir quem é o verdadeiro good guy nessa história.
Fora da Ilha vemos a continuação da fuga de Kate. Isso é “o que Kate faz”: foge. Encontra um mecânico que parecia ter alguma importância a mais do que apenas livrar a sardenta das algemas [fisicamente ele me lembrou até mesmo o Kelvin Insman, militar que conheceu o pai da Kate e também esteve na Escotilha com Desmond] mas pelo que consta no IMDB foi só um personagem pra libertar a moça [inclusive ele não foi nem mesmo creditado no capítulo]. Só que mais importante do que a fuga em si é o fato de que durante a escapada ela acaba se envolvendo com Claire.

Kate é uma pessoa que é bastante egoísta e procura sempre levar vantagem. Se acostumou a essa vida de perseguição e não confia em ninguém. Mas mesmo assim não podemos deixar de admitir que ela tem seus momentos de “coração-mole” e ficou visivelmente comovida quando viu o que havia na mala da grávida.
As duas acabam indo juntas até a casa do casal que deveria adotar a criança, mas no fim das contas o vidente parece ter razão: não importa o que aconteça Claire deve criar esse bebê.

Primeiro “PAM” do episódio com a volta de Etham Rom. Na verdade uma versão boazinha dele, mas como esse cara já botou muito medo em todo mundo esse jeitão “não-vou-te-furar-com-agulhas-a-não-ser-que-você-queira” não me convence.

Temos também a primeira "fotografia" de Aaron [hehe]. Inclusive o nome surgiu meio que espontaneamente na boca de Claire assim como a decisão de manter a criança. Também a vocação de Kate de ser “madrinha” do garoto já brotou naquele momento.
Esse Aldo é aquele cara que Kate e Sawyer enganaram pra resgatar o namorado da Alex. Na ocasião ele guardava a Hidra e lia o sugestivo “Uma Breve História do Tempo”.

Sawyer ainda não se conformou com a morte de Juliet. Não aceita também a condição de clausura imposta pelos Outros e dá um jeito de escapar.
Kate consegue convencer os nativos a deixá-la ir atrás de James pra buscá-lo. Quando chega na antiga casa do casal julier Kate encontra um Sawyer desolado.
E numa cena extremamente triste ele revela que pretendia se casar com a doutora.

Enquanto isso no Templo o recém-ressurrecto Sayid é submetido à uma espécie de teste. Na verdade o suposto teste era uma verdadeira tortura, com choque elétrico e ferro em brasa.
O ritual na verdade visava detectar o que Dogen chama de “infecção”. A famosa “doença” da qual ouvimos tanto Rousseau falar. Aparentemente os infectados são aqueles a quem o Monstro de Fumaça “chama pra si”.
Convencidos de que “a escuridão cresce dentro do iraquiano”, Dogen e Lennon pretendem matar Jarrah com uma pílula.
A mistura contida no veneno parecia [pasmem] ser cinza vulcânica. A mesma que anula o Monstro de Fumaça. Inclusive, voltando à cena da tortura, antes do choque e tudo mais a primeira coisa que Dogen fez foi lançar sobre Sayid um pouco de pó, que agora acredito ser também as cinzas.
No final o segundo e grande “PAM” do episódio: Kate e Jin encontram dezenas de armadilhas como as que Danielle preparava. O “outro” Justin conta que não seria possível já que Rousseau havia morrido há anos.
Então somos surpreendidos pela verdadeira dona das armadilhas: nada mais nada menos que Claire que segundo o japa do Templo já foi infectada também e já não é mais quem era antes.

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PS.: pra quem será que ele estava escrevendo essa carta? =P


Bom... é isso. Até o próximo episódio

Alison do Vale

8 Comentários:

Leonardo BA disse...

Beleza de post Alison. Quero dizer apenas que mandei um e-mail para o teoriaslost@hotmail.com com umas imagens interessantes da revista Superiteressante Especial Lost. Acho que serão muito interessantes para todos os fãs da série se manterem atualizados com tudo o que se passou na história até aqui. Dêem uma olhada lá e se acharem importante compartilhem o material com os leitores do blog. Abraços a equipe do blog e todos os leitores.

Almirante Águia disse...

Tudo bem Pessoas,

Um detalhe interessante ocorre durante a conversa entre Jack e Dogen, quando este pergunta a Jack se outras pessoas já teriam sido feridas ou mortas tentando ajudá-lo, com isto, Jack não pode esquecer que é um líder e as pessoas confiam nele, a ponto de se arriscarem, apesar de ele ser esquentadinho e intempestivo, até aí tudo bem, líderes e liderados sempre correrão riscos, o peso de uma liderança é sempre proporcional ao grau de dedicação e entrega de um líder, um verdadeiro líder absorve os riscos para sí.

Então me questiono:
Se Sayíd morre devido o ato de fé de Jack, quem entenderia?
Se Sayid não morre e a contaminação se propaga, como Jack poderá explicar que teve a chance de evitar que acontecesse?

Dogen pode estar falando a verdade ou estar manipulando Jack? Jack precisa se redimir pelo que, por sua falta de tato com as pessoas, pelas pessoas que morreram no cargueiro, pelas pessoas que retornaram a ilha com ele?

Ou Jack está passando pelas provações necessárias, afim de se tornar o grande líder da ilha, quando precisará tomar decisões friamente sem considerar os meios utilizados?

Neste caso a única redenção de que Jack precisa é a dele mesmo, que certamente ocorrerá no momento em que ele souber utilizar a fé e a razão conjuntamente.

PS. Não me preocupo nem um pouco com a situação atual, falo sobre o pessoal que saiu do templo, pois cada um tem seu objetivo e destino, então como fã e torcedor deste grupo de sobreviventes, sei que mais cedo ou mais tarde todos estarão reunidos novamente, o destino chama.

Obrigado, gosto de participar deste espaço
Namastê

Unknown disse...

É impressionante o como o formato adotado para a série nos deixam sem linhas de raciocínio retas, objetivas.
A falta de um "Canône", das regras do Universo Lost, deixa a mitologia em aberto, e, a cada episódio, teorias atrás de teorias são destruídas. Você começa a criar uma linha de raciocínio e logo após você percebe que algo não fecha, não é exequível ou ainda não foi apresentado.
E é por isso que adoro Lost, 6 anos de show, e mais 6 décadas de discussões!!!
Nos vemos em outra vida***

Unknown disse...

Só um detalhe, começo a pensar que a Rousseau é que estava "infectada" e não os seus companheiros náufragos.
Talvez seja por isso que o Charles Widmore tenha mandado o jovem Ben Linus matá-la.
Apenas uma frágil teoria***

Leonardo BA disse...

Tive pensando algo por esses dias a respeito do que anda acontecendo em LOST, não tenho acompanhado todos os comentários nesse início de temporada e portanto não sei se alguém já falou sobre isso mas para aqueles que torcem o nariz quanto a uma realidade alternativa, acredito que já estamos nela. Se o pessoal se lembra, no ínicio da série, antes dos jumps, os losties avistaram o pé da estátua dos deus egípcio em uma navegação ao redor da ilha. Sem em 2004 ela estava quebrada e agora em 2007 a estátua está de pé é porquê em algum momento houve um desvio no rumo temporal que fez com que a estátua não fosse destruída e lá eles encontrassem Jacob. Mais, se na 5 temporada vimos Jacob e seu antagonista (MIB, falso Locke, Lostzilla)em atrito e num juramento de morte enquanto parecia haver a chegada do Black Rock dá pra se supor que eles estão em constante atrito, embate, luta. Quando o Oceanic caiu em 2004 a fumaça circulava livremente pela ilha e portanto Jacob estava aprisionado, limitado, em algum lugar. Algo mudou para que MIB quizesse voltar para casa (seria o templo?)... e os guardiões do templo defendem a quem na verdade, já que vimos que anteriormente era a fumaça que circulava por lá. Também tem a história dos convocados por Jacob, aqueles que não poderiam ter saído da ilha, os nossos losties, seriam eles os novos guardiões do templo, os substitutos que alguns personagens falam. Era isso pessoal.
Abraços.

bruno knott disse...

Foi um bom episódio, mais um filler e tal, mas mesmo assim com pontos positivos, os quais você bem destacou.

Acho muito interessante os DEJA VU que estão acontecendo na realidade paralela. Um exemplo: Claire falando Aaron e Kate com um olhar de reconhecimento...

dangs disse...

@Leonardo Ba

Em 2007, o que vemos é apenas o pé da estátua tb, tal qual em 2004.

Quanto ao círculo de cinzas em volta da cabana, creio que era a fim de impedir que o MIB entrasse ali, talvez para Jacob se proteger, mas não para limitar ou aprisioná-lo.

Abraço.

Vagner Francisco disse...

O "mecÂnico" que aparece e ajuda Kate a tirar as algemas, eu não faço a mínima ideia de quem seja. Porém, o personagem, Kelvin - que interage com o pai da Kate, Sayid e Desmond é um ator veterano, chamado Clancy Brown e, entre tantos outros filmes, fez Cemitério Maldito 2. Abraço!

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